segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Mariana Silva: Uma voz pela natureza



Nasceu em uma "colocação" (casas de seringueiros, geralmente construídas sobre palafitas), chamada Breu Velho, no seringal Bagaço, a 70 km do centro de Rio Branco, capital do estado do Acre, filha de seringueiros, seus pais, Pedro Augusto e Maria Augusta da Silva, tiveram onze filhos, dos quais oito sobreviveram.
Aos 15 anos foi levada para a capital, com uma hepatite confundida com malária. Seu primeiro emprego foi de empregada doméstica. Nessa época, alfabetizou-se pelo antigo Mobral, fez supletivo e, aos 26 anos, formou-se em História pela Universidade Federal do Acre. No mesmo ano – 1985 – filiou-se ao PT. Participou das Comunidades Eclesiais de Base, de movimentos de bairro e do movimento dos seringueiros. Teve a proteção do então bispo do Acre, Dom Moacyr Grechi, que a acolheu na casa das irmãs Servas de Maria. Queria ser freira
Em 1984 fundou a CUT no Acre. Nas eleições municipais de 88 foi à vereadora mais votada em Rio Branco e conquistou a única vaga de esquerda na Câmara Municipal. Exerceu seu mandato de vereadora até 1990. Nesse ano candidatou-se a deputada estadual e obteve novamente a maior votação. Logo no primeiro ano do novo mandato descobriu-se doente: havia sido contaminada por metais pesados quando ainda vivia no seringal.
Em 1994 foi eleita senadora da República, pelo estado do Acre, com a maior votação.
Em 2003, com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência da República, foi nomeada ministra do Meio Ambiente. Desde então, enfrentou conflitos constantes com outros ministros do governo, quando os interesses econômicos se contrapunham aos objetivos de preservação ambiental.
No período de gestão se desentendeu com a Presidência, pois lutava pela criação de áreas protegidas na floresta amazônica e a Casa Civil, sob o comando da ministra Dilma Rousseffe a acusava de atrasar licenças ambientais para a realização de obras de infra-estrutura.
Sofreu pressão de todos os lados para ceder de seu objetivo – proteger a Amazônia do desmatamento ganancioso de empresários descompromissados com o país. Em 13 de maio de 2008, cinco dias após o lançamento do Plano Amazônia Sustentável (PAS), cuja administração foi atribuída a Roberto Mangabeira Unger, Marina Silva entregou sua carta de demissão ao Presidente da República, em razão da falta de sustentação à política ambiental, e voltou ao exercício do seu mandato no Senado.
Pode-se dizer que se tornou uma das principais vozes da Amazônia, tendo sido responsável por vários projetos, entre eles o de regulamentação do acesso aos recursos da biodiversidade
No dia 19 de agosto de 2009, Marina Silva anunciou sua desfiliação do Partido dos Trabalhadores (PT). Afirmou que foi uma decisão sofrida e a comparou com o fato de ter deixado a casa dos pais há 35 anos num seringal rumo a uma cidade grande. "Não se trata mais de fazer embate dentro de um partido em que eu estava há cerca de 30 anos, mas o embate em favor do desenvolvimento sustentável."
O Partido Verde, vem sendo cogitando sua candidatura para presidência da República em 2010.
Com o currículo “TOTALMENTE VERDADEIRO”, o que nem sempre pode ser afirmado de uns e outros, com toda a certeza ela terá uma votação expressiva.
FONTES:
  • http://ondas2.blogs.sapo.pt/arquivo/MarinaSilva.jpg
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Marina_Silva
  • http://www.agenciabrasil.gov.br/media/infograficos/2008/05/13/info_marina_atualizado_210508.swf/view
  • http://www.ecodes.org/docFED/MS_BIBL.pdf


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